DIVINO ESPÍRITO SANTO DE DEUS!

Divino Espírito Santo de Deus, que derrama sobre todas as pessoas as graças de que merecemos, hoje e sempre nos acompanha nas trajetórias de nossas vida. Amém.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

O SENTIDO DE GRUPO


SENTIDO DE GRUPO

Não me importo se dizem que não tenho “espírito de grupo”. Que querem de mim? Ao me fazerem de coordenador, que eu conduza um utensílio frágil que se quebra na hora de empunhá-lo? Não duvido que me falte espírito de grupo, mas, tenho certeza, de que me sobra a vontade de dar espírito a esse grupo.

Não tenho dúvida que o futuro do GBAC é garantido, apesar de mim, talvez. Mas é preciso, isso é bíblico, que a diversidade dos componentes não comprometa a necessária unidade do conjunto. Como em Rom.12,4s., somos membros de um só corpo. E é isso que me faz acreditar que num grupo organizado a unidade é sintoma de vida, a cisão é agouro de morte.

Um grupo para ser grupo organizado, precisa de dinamismo, entusiasmo, exemplaridade, serenidade e perseverança e objetivo.

Na segunda vez que nos reunimos, ainda na casa da FATIMA, a Kilza, muito prática levantou a voz e perguntou:

- Qual o objeto do grupo.

Na reunião seguinte eu trouxe o manifesto, ACEITO POR TODOS OS PRESENTES, que resumidamente atendeu e ainda hoje atende, aos anseios, aos objetivos aos meios e ao espírito do grupo.

O DOCUMENTO clama pela unidade na diversidade – o que é isso?

- É um modo - respondo - pelo qual a coesão convive com as diferenças, assim como os dedos, diferentes entre si se completam na perfeição da mão. Os fios de sisal bem entrançados, formam a corda capaz de levantar pesos enormes. Um grupo unido, com objetivo, será capaz de vencer todos os obstáculos.

Como ficaria um Velázquez se cada cor saísse do seu lugar, se cada fio da tela se soltasse, se cada pedaço de madeira da moldura se separasse dos outros?

Não duvidem! O nosso trabalho é como uma maquina de rodas dentadas, válvulas e parafusos cujo lubrificante é a união.

Cada um de nós, no GBAC, faz um papel – quando pouco - de um pequeno parafuso, mas, devemos saber o que significa SER parafuso. Um parafuso não apertado o suficiente, se, se soltar, fora do seu lugar, cederá peças de maior tamanho e cairão sem dentes as rodas inutilizando toda a maquinaria. Precisamos de cada peça em seu lugar.

O esforço de cada um isolado é ineficaz – Se nos unirmos ficaremos maravilhados com nossa força de unidade e sujeição. Para que servem as peças soltas de um relógio de ouro se eles não marcam as horas.

Mais facilidade se teria para cumprir deveres, se pensássemos na ajuda que podemos prestar ao grupo, e, também, na que deixamos de prestar quando não somos fieis.

Que preocupação há no mundo de mudar as coisas. Que aconteceria se cada osso, se cada músculo do corpo quisesse ocupar um posto diferente do que lhe compete?

Se todos já sabem da obrigação de cumprir e de fazer com que todos cumpram as decisões do grupo, quem tem contradições que as traga para o colegiado e nunca as contradigam, a cada um isoladamente, e muito menos aos que não lhe estão sujeitos.

Se alguém teima em se fazer remisso no cumprimento deste dever, faz-se pensar que lhe falta compreensão ou entusiasmo pelo seu caminho.

No nosso trabalho não há porque temer os de fora por maior que seja seu poder – o inimigo mais terrível é a falta de fraternidade dos de dentro.

Mario Mendes JR. (Opiniões pessoais do sentido de grupo)
JAN/09

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