Gracinda Calado
O que se passa com nosso Planeta?
Não há quem não se emocione com as devastações que a terra enfurecida faz aos seus filhos. Será mesmo nossa mãe? Muitas vezes ela se reveste de madrasta.
Castiga a todos eles, arrastando-os ao desespero e à morte...
Os terremotos na China e no Japão, no Haiti, no Chile, onde crianças são sacrificadas e mortas, homens e mulheres arrastados pelos tremores que sacodem as populações impotentes aos estragos. No Brasil, as enchentes devastam casa e arrastaram milhares de pessoas, enquanto dormem, nos deslizamentos nefastos das encostas dos morros. As populações destes lugares, protegem-se apavoradas, enquanto tudo vai sendo consumido pelo furor da natureza, como se quisesse dizer alguma coisa, ou dar um aviso para todos nós. O povo chora, suplica, reza, e nada acontece para amenizar o sofrimento das populações do mundo...Não existe território de risco, todos estão fadados ao desespero dos furacões, das grandes chuvas, dos grandes rios que invadem suas margens sem piedade.
Até quando vamos conviver com tudo isso? Às vezes sentimos que o Planeta pede socorro e não entendemos nada. O grito de socorro da terra cada vez se torna mais alto, mais vivo e mais destruidor.
O aquecimento global, cada vez mais intenso, é o sinal do nosso tratamento para com nosso velho planeta!
A cada dia sabemos de alguns acontecimentos fenomenais da terra em fúria, descompensada de sua missão natural “à proteção do homem no planeta”.
O que podemos fazer para que novamente façamos as pazes com ele?
Até o mar invade seus limites naturais, empurrando suas grandes ondas sobre a terra, devastando tudo em seu caminho, com a fúria de um vulcão!
Socorro , o planeta pede socorro! A terra estende os braços aos seus filhos, para que salvem o planeta que há tantos anos sustenta as vidas dos seres humanos, dos animais e das plantas.
Que os homens tenham cuidado com o planeta; mais dias, menos dias todos perecerão, se não escutarmos o seu grito de socorro e de agonia. É urgente que pensemos nisso!
(27/03/201)
Nenhum comentário:
Postar um comentário